Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se distribuiu para outras regiões do cérebro, levando a alteração da atividade cerebral. Pode se manisfestar como uma alteração comportamental, no qual o indivíduo pode falar coisas sem sentido, por movimentos desorganizados de um membro, ou através de episódios nos quais o paciente parece ficar ''fora do ar'', com o olhar fixo e sem contato com o ambiente.
As crises convulsivas podem ser resultantes de neurônios com atividade funcional alterada (doentes), resultantes de massas tumorais, cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos (meningites, encefalites), isquêmicos ou hemorrágicos ( acidente vascular encefálico), ou até mesmo por doenças metabólicas (doenças renais e hepáticas), anóxia cerebral (asfixia) e doenças genéticas. Muitas vezes, a origem das convulsões pode ser estabelecida. Neste caso, a epilepsia é definida como criptogênica.
A investigação geralmente é feita com eletroencefalograma (EEG) e exames de neuroimagem. O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios. Em alguns casos, pode haver indicação de cirurgia da epilepsia, que consiste na retirada de parte de lesão ou das conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da frequência e intensidade das mesmas. |
Mantenha calmo e acalme quem assiste à crise.
Desaperte a roupa em volta do pescoço
Permaneça junto á pessoa até que volte a respirar calmamente e comece a acordar.
Coloque a pessoa de lado com a cabeça baixa, de modo que a saliva possa escorrer para fora da boca.
Ponha qualquer coisa macia debaixo da cabeça, ou ampare-a com a sua mão, impedindo-a de bater no chão ou contra objetos.
Não segure a língua do paciente.
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