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O que é depressão?

A depressão é um transtorno caracterizado por estado melancólico (humor depressivo) e/ou falta de interesse e motivação, redução da energia mental e física, baixa autoestima, sentimento de inutilidade, pensamentos de morte e suicídio, ausência da capacidade de sentir prazer, alegria e felicidade, alterações psicomotoras (reflexos lentos) e sexual (falta de desejo).

A pessoa deprimida afasta-se do convívio social, tem dificuldades para expressar o que está sentindo e frequentemente não tem iniciativa de buscar ajuda médica, sendo necessária a intervenção de familiares para que isso aconteça.

O risco de a pessoa com depressão grave tentar suicídio é alto.

A depressão pode constituir-se de um único episódio depressivo, mas a ocorrência repetida de vários episódios ao longo do tempo é a situação mais comum. Algumas pessoas desenvolvem depressão crônica, um episódio de longa duração (por muitos anos), acomodando-se ao humor depressivo, como se esse fosse parte do sei jeito de ser: “eu sou assim”. A depressão compromete seriamente as relações afetivas, profissionais e o estado geral de saúde do individuo. Existe um tipo de transtorno chamado Transtorno Misto de Ansiedade e Depressão (TMAD), no qual coexistem sintomas de depressão e de ansiedade, sem que um predomine sobre o outro.

O que causa?

Nos países industrializados, a incidência de depressão vê aumentando a cada geração desde 1910. Efeitos culturais, como o aumento constante do estresse, fazem parte da combinação de fatores que causam a depressão. Estudos já evidenciaram a relevância do fator genético como componente dessa combinação: quem tem casos de depressão na família tem mais chances de ter o transtorno. Acontecimentos externos também podem precipitar algum episódio depressivo: morte de uma pessoa muito querida, separação conjugal, perda do emprego, dificuldades financeiras e outras situações graves. Traumas psíquicos (por exemplo, abuso sexual, violência) e situações estressantes vivenciadas na infância também podem contribuir para  causar o transtorno. Há ainda os casos em que a depressão é causada por uma doença (ex: hipotireoidismo) , ou é induzida por medicamentos (alguns anti-hipertensivos, anorexígenos), ou por substâncias psicoativas (drogas ilícitas).

Como se diagnostica?

Muito embora seja razoavelmente fácil perceber quando uma pessoa está deprimida, o diagnóstico é clínico e deve ser feito pó um psiquiatra, psicólogo ou profissional da saúde. A dificuldade inicial é convencer o individuo a procurar ajuda médica.

Segundo as diretrizes médicas, vários sintomas da depressão devem estar presentes durante um período de no mínimo duas semanas e devem representar uma alteração para pior na vida do indivíduo. Os sintomas devem causar sofrimento ou prejuízo ao indivíduo em ares importantes da sua vida (relações afetivas, profissionais, etc.). É necessário fazer uma detalhada investigação clínica pra descartar a possibilidade de a depressão ser causada por doenças, medicações, por abuso de álcool ou drogas. É preciso avaliar com cuidado de a depressão não diz repeito a outro transtorno mental, o Transtorno Bipolar do Humor (TBH).

Por último, deve-se levar em conta a possibilidade de os sintomas serem mais bem explicados por luto ou perda afetiva, pois a tristeza pela morte de alguém próximo ou por uma separação pode ser muito intensa, se bem que  tristeza com motivo não é doença. Mas, se dura mais de dois meses e é acompanhada daqueles sintomas que caracterizam depressão, então está na hora de procurar ajuda médica.

 

Como se trata?

O tratamento da depressão tem como objetivos controlar os sintomas agudos, restabelecer o funcionamento psicossocial anterior à depressão e prevenir a ocorrência de novos episódios. É realizado por meio de uma associação de abordagens farmacológica e psicoterápica.

Muitas pessoas resistem a ideia de “fazer terapia”, mas o fato é que psicoterapia pode não ser tão necessária e eficaz quanto os medicamentos, sendo suficiente em muitos casos de depressão leve.

 

Como cuidar da autoestima?

a)      Seja honesto com você mesmo e na avaliação que faz a seu respeito; todos temos defeitos e qualidades. Identifique seus pontos fortes e fracos para aprender a lidar com eles.

b)      Acredite que pode modificar seu comportamento, superar suas fraquezas e potencializar suas qualidades.

c)       Faça o seu melhor, mas não exija perfeição sempre.

d)      Estabeleça  seus objetivos sem se comparar aos outros.

 

Transtorno da ansiedade generalizada

O que é transtorno da ansiedade generalizada?

O transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado por preocupação constante, excessiva e de difícil controle com quase todos os aspectos da vida de uma pessoa e por expectativa de ocorrências desfavoráveis. O TAG manifesta-se por meio de sintomas físicos e psicológicos. As queixas físicas mais comuns incluem: tensão muscular, mãos úmidas e frias, boca seca, palpitações, sudorese, náuseas, diarreia, dores no corpo, desejo frequente de micção, reações de sobressalto, além de sintomas físicos de origem psicológica (ex: dor de cabeça, gastrite). Preocupação, irritabilidade (“nervos à flor da pele”), insônia, dificuldades de concentração e falhas de memória (“brancos”) sã os sintomas psicológicos mais presentes. Os pacientes também podem apresentar sintomas  fóbicos, depressivos ou mesmo crises de pânico isoladas, as quais exigirão um tratamento específico. A mudança do estilo de vida e das atitudes diante dos problemas pode ser necessária, já que o transtorno costuma estar incorporado aos hábitos do indivíduo. Em 60% dos casos, o TAG é acompanhado de depressão.

 

O que causa?

Não se conhecem as causas exatas  do TAG. Considera-se que seja resultado da interação entre fatores genéticos e ambientais. Por exemplo, parentes de pessoas com TAG costumam ter mais transtornos de ansiedade, o que significa que há fatores  hereditários  envolvidos. Além disso, eventos  traumáticos, tais como abuso, morte de ente queridos, separações, mudanças de cidade e/ou de emprego são fatores que podem desencadear o TAG. Da mesma forma, algumas substâncias, como cafeína e nicotina, podem piorar a ansiedade.

 

Como se diagnostica?

Segundo diretrizes médicas, para TAG, a ansiedade  a preocupação excessivas devem ocorrer na maioria dos dias, por um período  mínimo de seis meses, relacionados a diversos eventos ou atividades. A maioria dos pacientes com TAG procura inicialmente clínicos gerais ou  prontos-socorros e faz uso abusivo de exame laboratoriais e automedicação.É essencial fazer uma avaliação clinica preliminar nas diferentes funções orgânicas para excluir outras causas, tais como: doenças da tireoide, paratireoide, diabetes,consumo excessivo de cafeína, álcool e drogas.

 

Come se trata?

É importante tratar o TAG, pois, além desse transtorno ser fonte de bastante sofrimento, seu tratamento pode reduzir o risco de desenvolvimento de depressão. M função da configuração complexa dos sintomas, muitos dos quais profundamente enraizados  na forma de sentir, pensar e agir do paciente, o tratamento do TAG inclui abordagem farmacológica, mas é fundamental lidar com os aspectos  psicológicos da ansiedade por meio da psicoterapia. O tratamento deve ser mantido por pelo menos um ano após a verificação a resposta ao tratamento.

No tratamento psicológico o paciente deve: aprender a identificar os sintomas da ansiedade associados a preocupação excessiva, praticar técnicas para controlar os sintomas, desenvolver habilidades e capacidade para enfrentar melhor as situações estressantes da vida. Técnicas de respiração e de relaxamento físico também são indicadas para o TAG.

 

Como cuidar da autoestima?

a)      Seja honesto com você mesmo e na avaliação que faz a seu respeito; todos temos defeitos e qualidades. Identifique seus pontos fortes e fracos para aprender a lidar com eles.

b)      Acredite que pode modificar seu comportamento, superar suas fraquezas e potencializar suas qualidades.

c)       Faça o seu melhor, mas não exija perfeição sempre.

d)      Estabeleça  seus objetivos sem se comparar aos outros.

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